quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Perseu: O Nascimento do Semideus

Acrísio era o rei da poderosa cidade de Argos, mas ele vivia angustiado por não ter um herdeiro varão. Para pôr fim à sua angústia, ele decidiu visitar o oráculo de Delfos, mas a profecia que lhe foi revelada fez aumentar ainda mais seu desespero.
- Jamais terá um filho homem e não importa onde se esconda, seu destino é ser morto por seu próprio neto!
O rei possuía apenas uma filha chamada Dânae. Assim, para se proteger da profecia, ele decidiu que a princesa deveria passar sua vida enclausurada no palácio. Foi quando Zeus, o senhor do Olimpo, ao ouvir as orações da jovem princesa se apaixonou por ela, decidindo visitá-la.
O deus se transformou em uma chuva de ouro e, assim, conseguiu adentrar pelas frestas da torre onde a princesa estava presa. A chuva de ouro caiu sobre o colo de Dânae e, assim, Zeus a engravidou.
O tempo passou e criança nasceu: seu nome era Perseu.
Ao saber do nascimento de seu neto, o rei Acrísio ficou furioso. Ele suspeitava que seu irmão Preto tivesse engravidado sua filha e, assim, tentasse reivindicar seu trono no futuro. Por isso, o rei tomou uma atitude drástica para punir a traição de sua filha. Decidiu prender a princesa e seu bebê em uma urna e jogá-los ao mar.
- Os deuses não podem me punir por matar minha filha e meu neto, pois não os matei. Se é o destino deles morrer no oceano, nada farei para impedir.
Contudo, este não era o destino traçado pelos deuses. A pedido de Zeus, Poseidon conduziu a urna até Sérifo, onde Perseu e sua mãe são resgatados por Dictis, um pescador irmão do rei Polidecto. Este humilde pescador acolheu a mãe e criou Perseu como se fosse seu filho, que cresceu e se tornou um homem belo, forte e corajoso.
Certo dia, houve uma festa no palácio, Dictis e seus protegidos foram convidados para os festejos. O rei se encantou com Dânae, mas percebeu que ela estava sempre protegida por seu filho ciumento. Quando chegou o momento de oferecer presentes ao rei, os convidados trouxeram cavalos de raça e joias como presentes. Então chegou a vez de Perseu, que era apenas um pescador como seu pai de criação e não tinha nada de muito valor a oferecer.
- Não sou rico, portanto não tenho cavalos nem joias para lhe presentear, mas traria a cabeça da monstruosa Medusa se assim lhe agradar.
O rei percebendo a oportunidade de afastar, definitivamente, Perseu de perto de sua mãe disse:
- Se o que diz é verdade, parta atrás dessa maldita criatura e não volte sem antes trazer a cabeça do monstro como troféu.
Por ser filho de Zeus, Perseu sempre soube que existia um grande poder dentro de si. E que ele estava destinado a realizar grandes feitos. O herói não vacilou e aceitou o desafio que lhe foi apresentado. Assim, Perseu partiu em busca sem temor para encontrar seu destino. 


 

Bibliografia usada e recomendada

Mitologia Grega - Caixa 3 Volumes - por Junito de Souza Brandão

As 100 Melhores Histórias da Mitologia - por A. S. Franchini, Carmen Seganfredo

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Os mitos gregos: Box - por Robert Graves

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Ares o Deus da Guerra (Marte) - Mitologia Grega

Por: Don Foca


Zeus o senhor supremo do Olimpo havia se casado com a deusa Hera, que morria de ciúmes do amor de Zeus por sua filha preferida: a deusa Atena.
Hera desejava, mais que tudo, gerar um filho forte belo e poderoso que um dia substituiria o pai, como estava escrito em uma antiga profecia. O desejo da rainha dos céus foi atendido e ela deu à luz a uma bela criança que recebeu o nome de Ares.
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Ares: O Deus da Guerra
O pequeno deus foi crescendo e ficando cada dia mais forte, mas, desde pequeno, já era possível perceber sinais de sua irá e brutalidade. Quando adulto ele recebeu uma belíssima armadura e um elmo dourado – Era o modelo do guerreiro perfeito.
Agora Ares era o deus da guerra. Seu desejo por conflitos e sangue horrorizava os demais deuses. Devido a sua índole violenta e incontrolável até alguns deuses o temiam. E, por isso, ele era mal visto por grande parte das divindades.
Durante as batalhas entre os homens, ele se deleitava com a carnificina. Não tinha por hábito apoiar o lado mais justo, honrado ou corajoso da guerra. Tendia a gostar mais dos lados violentos e brutais. Apesar disso, tendia a ajudar aqueles que lhe prestassem as devidas homenagens e honras.
Uma vez, Zeus disse:
- Para mim, ele é o mais detestável dos deuses do Olimpo, pois ama unicamente a discórdia, a guerra e os combates.
Zeus o detestava tanto que disse que se Ares não fosse filho de Hera, este certamente já teria sido expulso do Olimpo. Entretanto, Ares também tinha seguidores divinos. Entre eles estava Éris, a deusa da discórdia, que com seus poderes nefastos criava todo tipo de desentendimento e disputa entre os homens. A deusa trazia consigo seus filhos Limos, o deus da fome, Algea, a deusa da dor, Pomos, o deus da fadiga e Lete, a deusa do esquecimento, que fazia os homens esquecerem a presença dos deuses após os combates.
Após a passagem de Ares e seu cortejo vinham as kéres, que eram as divindades das mortes violentas. Essas bebiam o sangue daqueles que morresse nos campos de batalha e arrastavam os que mereciam diretamente para o Tártaro.
Atena, a deusa da guerra estratégica era a única que se opunha diretamente ao deus sanguinário, derrotando-o diversas vezes; contudo nem ela era capaz de deter a sede de sangue do deus. Apenas uma deusa foi capaz de apaziguar o coração violento de Ares, seu nome era Afrodite, a deusa do amor. 



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